terça-feira, 26 de março de 2013

A crise do bem estar

                 A Constituição Federal de 1988, chamada por muitos de constituição solidária, foi elaborada quem sabe com olhares voltados ao velho mundo diga-se grande nações da Europa, onde vigorava o estado do bem estar social(Welfare State), com nãções solidas e cidadãos devidamente protegidos nos seus direitos fundamentais.
                 Ocorre que com o advento da globalização, a criação de grandes blocos de paises como o mercosul e a propria zona do Euro, as guerras do final do milênio com ênfase para a invasão do Iraque pelos EUA, tudo isso colaborou senão desencadeou o inicio da crise norte americana que teve seu apogeu na crise imobiliária e bancária do início do século,  refletindo principalmente na Europa, e até mesmo em economias sólidas como Alemanha e França.
                  Ao primeiro sinal de crise financeira os estados europeus vêem uma grande oportunidade de diminuir gastos, cortando  principalmente na área social, o que aumenta ainda mais o sofrimento das populações que já estão perdendo poder aquisitivo em decorrência da crise.
                  O Brasil, a meu ver, deve tomar postura diversa e continuar trabalhando para acabar com as desigualdades socias históricas,  criar e incentivar programas sérios de erradicação da probreza, investindo na educação, formação e qualificação dessas pessoas, inserindo-as no mercado de trabalho . O Estado brasileiro deve prover os direitos socias à educação, à saúde, à alimentação, ao trabalho, à moradia, ao lazer,  à segurança, entre outros, inclusive dar assistência aos desamparados com a finalidade de cumprir a Constituição no seu art. 6º, transformando esta nação em um verdadeiro estado do "bem estar social".

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